Brincadeira da rasteira ou desafio “Quebra-crânio”: Cuidado! Pode ser fatal!
O desafio “Quebra-crânio” ou brincadeira da rasteira, é o assunto do momento nas redes sociais. Mas que brincadeira é essa? Porque ela é considerada perigosa? Porque está a preocupar pais e professores?
Este artigo serve de alerta a todas as pessoas para não reproduzirem esse tipo de brincadeiras e dar a conhecer aos pais os perigos desse desafio.
Veja neste artigo que desafio é esse e saiba porque ele pode ser muito perigoso.
Existe um novo desafio que está a viralizar-se entre os estudantes. Começou na Venezuela e agora chegou ao Brasil, causando muita preocupação entre pais e professores, por tratar-se de uma brincadeira que pode tornar-se fatal.
Desafio “Quebra-crânio” ou brincadeira da rasteira
Trata-se de uma “brincadeira” que consiste em colocar 3 pessoas lado a lado, sendo a do meio a vítima. As duas pessoas que estão de cada lado da vítima pedem-lhe para saltar e mostram como fazer. No momento do salto da vítima, as duas pessoas que estão do lado pregam uma rasteira, fazendo com que a vítima caia desamparada para o chão.
Por ser uma queda que pode partir mesmo o crânio da vítima, o desafio foi baptizado por “Quebra-crânio”.
Este desafio está a ser reproduzido nas redes sociais e executado em ambientes caseiros, mas principalmente nas escolas.
Que consequências pode ter esse desafio?
De acordo com o comunicado da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), o desafio pode resultar em uma queda que pode provocar lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo (Traumatismo Cranioencefálico – TCE), além de danos à coluna vertebral.
Essa queda pode ainda fracturar diversas vértebras e prejudicar movimentos do corpo.
As lesões vão muito mais além das físicas, pois o desempenho cognitivo da vítima também poderá ficar afectado.
Ainda segundo a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, esse desafio pode terminar em óbito. Os responsáveis pela “brincadeira” de mau gosto podem responder penalmente por lesão corporal e até mesmo em homicídio culposo.
Chamada de atenção
Para pais e professores
Sabendo que é impossível vigiar sempre as crianças e adolescentes todo dia, é importante chamar a atenção deles para prevenir esse tipo de “brincadeira”.
Em casa, os pais devem ficar alertas e constantemente conversar com os seus filhos para o perigo que os cerca.
Os pais também devem prestar atenção naquilo que os filhos andam a ver na Internet e nos vídeos que viralizam nas redes sociais, como já vimos em outras situações (clique aqui para abrir o artigo). No YouTube, uma vez que os pais têm a tendência de partilhar as suas contas de Google, os filhos poderão ter acesso a esse determinado tipo de vídeos, mesmo que estejam marcados pelo canal com restrições de idade. Já no Facebook, esses vídeos levam uma protecção que facilmente pode ser ultrapassada.
Nas escolas, é da competência dos adultos (professores e outros profissionais relacionados com a educação), alertar os mais novos para esses desafios que podem pôr em cheque a vida do próximo.
Este artigo serve para avisar que nem tudo o que circula na Internet e que vira moda é bom ou deve ser seguido.
É preciso alertar o máximo de pessoas para o perigo dessas “brincadeiras” de mau gosto. Para isso contamos consigo! Partilhe este artigo nas redes sociais.
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