Quinta-feira, Março 28, 2024
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Metaverso: tudo o que deve saber a respeito da evolução da Internet

O Metaverso é um termo usado por Mark Zuckerberg quando este anunciou a mudança do nome para Meta, a nova empresa-mãe do Facebook.

Mas o que é o Metaverso? Porque vai ser uma grande (r)evolução da Internet?

Metaverso - Mark Zuckerberg e o seu avatar

Para entender o termo Metaverso, é necessário voltar alguns atrás. Até à criação da Internet, havia só um mundo, aquele onde vivemos, o tal mundo real. Continua a existir, tal como era há 50 ou 60 anos.

Em 1958, já se pensava numa rede que iria ligar todos os computadores do mundo, através de cabos e protocolos. Era o início de uma nova era, de um novo mundo, o mundo virtual, criado pela Internet. (confira tudo nesse artigo: criação e evolução da Internet)

Com a evolução da Internet, foram criadas as redes sociais que trouxeram a criação de avatares. (confira nesse artigo: o que são as redes sociais?)

Há uns 20 anos, surgia Second Life, uma plataforma virtual e tridimensional, que simula a realidade e social do ser humano através da interacção entre avatares. Criado em 1999, Second Life foi lançado em 2003 e é mantido pela empresa Liden Lab.

Em 2021, Mark Zuckerberg usou um termo, o metaverso, que está a ser muito falado por ser um termo complexo e uma visão do futuro da evolução da Internet. Com o Metaverso, pretende-se juntar cada vez mais o mundo virtual ao mundo real através da realidade virtual (VR).

O que é o Metaverso?

Metaverso é uma plataforma de realidade virtual 3D que permite aos utilizadores conceberem os seus próprios avatares e comunicarem com outros utilizadores do mundo inteiro.

Tratando-se de uma tecnologia blockchain de segunda geração, o Metaverso é criado através de uma software open source (software de código aberto) que qualquer pessoa pode usar para criar o seu próprio metaverso ou usar um já existente.

Mas esse termo não é novo!

Em 1992, Neal Stephenson usou a palavra “metaverso” pela primeira vez no seu romance “Snow Crash”, para descrever um dos dois sistemas de software concorrentes no ambiente virtual.

Apesar de ter sido utilizado no início dos anos 90, o termo “metaverso” é utilizado combinado com a realidade virtual (VR) e o ciberespaço. Faz referência a um espaço colectivo virtual partilhado ou ao metaverso do seu conjunto, juntando assim a palavra “meta” com “universo”.

Apesar de ser ainda um conceito muito vago, há quem defenda que o metaverso é a evolução da Internet. Daqui por uns anos, veremos!

Por agora, já podemos ter um pequeno gosto usando o fone de ouvido “Oculus Quest 2 VR” do Facebook, que funciona de forma autónoma. Mas, também podemos usar outros fones de ouvido VR, como os da Sony, HP e HTC, que são emparelhados com o computador ou a PlayStation 4 e 5.

 

Facebook e o seu metaverso

Finais de Outubro de 2021, Facebook, a empresa de serviços de redes sociais, anunciou que o seu nome mudaria para “Meta Platforms, Inc.” (NASDAQ: FB).

Meta quer unificar as aplicações e tecnologia da empresa numa única marca. De acordo com Facebook, Meta trará grande parte do metaverso para a realidade, ligará as pessoas, terá as suas comunidades e criará empresas.

Apesar do Facebook ter feito esse anúncio, a sua estrutura comercial não foi afectada, isto é, os nomes Facebook, WhatsApp e Instagram não mudarão. No entanto, a empresa que os desenvolve é agora conhecida sob o nome de Meta.

Outras empresas apoiam o metaverso

Satya Nadella, CEO da Microsoft e outros executivos vêem como uma experiência mais profunda e imersiva que mistura uma infinidade de tecnologias existentes, como fones de ouvido de realidade virtual, dispositivos móveis, computadores e servidores em nuvem.

Esses futuristas vislumbram o desenvolvimento de um mundo virtual 3D, no qual podemos entrar usando um fone de ouvido VR ou óculos de realidade aumentada.

Existem já várias empresas que estão a investir no Metaverso, como a Disney, Adidas, Nike, Budweiser, Tinder, NVIDIA e as referidas Microsoft e Meta.

Haverá mais metaversos?

Por enquanto, isso continua para ser visto. O que é certo, por agora, é que a Meta, empresa-mãe do Facebook, planeia gastar US$ 10 bilhões nos seus projectos metaversos durante este ano 2022 e garante que a interoperabilidade é crucial. Se você tem um avatar no Facebook, então deve ser capaz de usá-lo numa plataforma da Microsoft. No papel, isso parece ser bastante simples e aposta num único metaverso. Porém, ainda estamos muito longe dessa visão.

Onde pode ser experimentado o metaverso?

Já existem plataformas virtuais onde podemos “viver” esse metaverso, como o Minecraft, Roblox ou o Fortnite. Apesar de não serem tão imersivos, esses jogos já dão uma boa ideia daquilo que Mark Zuckerberg está a planear.

Concluindo…

Metaverso é um conceito de realidade virtual que existe há já algumas décadas. Num sentido mais amplo, poderia estar em todo o espectro da realidade aumentada, não apenas em mundos virtuais. É definido como lugares virtuais permanentes, compartilháveis e 3D que estão ligados a um universo virtual construído através de uma rede de computadores semelhante à Internet.

Metaverso do Facebook é um espaço virtual partilhado onde os indivíduos podem residir e conversar. Trata-se de uma plataforma de mídia social que permite que os utilizadores possam desenhar os seus próprios avatares e interajam com os seus amigos.

 

E você, o que acha do Metaverso? Acredita que vai ser o futuro da Internet para todos nós?

Deixe-nos o seu comentário.

 


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Rui Silva

Sempre fui apaixonado pela Informática. Aos 11 anos, tive a minha primeira experiência com o ZX Spectrum +2B, aquele teclado com um leitor de cassetes. Em 2011, criei o site "i-Técnico - Informática Para Todos".

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