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Exoesqueleto poderá evitar quedas de idosos e deficientes

Exoesqueleto, criado por cientistas suíços e italianos, promete evitar quedas de idosos e deficientes.

Cientistas desenvolveram um arnês robótico, para auxiliar os mais idosos a reconquistarem “aquela” confiança em caminhar e evitar quedas.

Exoesqueleto

Esta é uma realidade que atinge milhares de pessoas em todo o mundo, incluindo Portugal e Brasil.

Após uma certa idade, é natural que os músculos do ser humano comecem a perder alguma força, assim como o próprio ser humano começa também a perder alguma destreza. Isso faz com que as quedas tendem a aumentar e, geralmente, deixam sempre sequelas e lesões.

Mas a solução parece estar aí. Cientistas suíços da Ecole Polytechnique Federale de Lausanne (EPFL) e italianos da Escola Sant’Anna de Pisa estão a estudar uma maneira de proteger os idosos das suas quedas. Este novo dispositivo, chamado Active Pelvis Orthosis (Órtese de Pelve Activa) ou APO, também poderá ajudar pessoas com deficiência ou amputadas.

Trata-se de um arnês robótico, que por agora pode chegar até aos 5kg de peso. Este pode ser comparado a uma grande cadeira de escalada, que, depois de ser colocado na pessoa, pode detectar e impedir as quedas.

Usado como calças, dos pés à cintura, este arnês pode ser comparado a uma segunda pele inteligente.

O exoesqueleto apenas em laboratório

Ver aqui o que é um exoesqueleto.

O exoesqueleto foi testado no Hospital da Fonazione Don Carlo Gnocchi, em Florença, e os resultados acabaram de ser publicados na revista “Scientifc Reports” (Relatórios Científicos).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as quedas são a segunda causa de morte por lesões acidentais ou não intencionais em todo o mundo. As causas das quedas em pessoas de idade são geralmente a visão turva, o equilíbrio (falta dele, neste caso) e um habitat muito pouco adaptado, entre outras. 

O exoesqueleto consegue analisar as características da abordagem do utilizador. Uma vez estes dados inseridos na memória, o robô pode detectar movimentos anormais que diferem da abordagem habitual. Isso acontece geralmente quando a pessoa escorrega e está prestes a cair.

Assim que for detectado um movimento que possa resultar em queda, os motores entram então em acção para manter o equilíbrio do portador, agindo sobre as coxas, através de montantes articulados.

Até agora, este dispositivo foi apenas testado em 8 pessoas com uma média de 69 anos. Também foi testado em duas pessoas amputadas acima do joelho. Estes testes foram realizados em ambientes laboratoriais.

Além de ter a função de ajudar os idosos a evitarem mais quedas, este exoesqueleto poderá também ajudar pessoas deficientes ou com distúrbios neurológicos.

A escola suíça EPFL prevê que o próximo passo será tornar o exoesqueleto mais discreto e portátil para o mundo exterior e, assim, poder testá-lo na vida real.

Será o fim da tão conhecida bengala? Deixe-nos o seu comentário.

Fonte: Le Parisien | Diário de Pernambuco

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Rui Silva

Desde sempre apaixonado pela Informática, aos 11 anos, Rui Silva teve a sua primeira experiência com o ZX Spectrum +2B, aquele teclado com um leitor de cassetes. Em 2011, criou o site "i-Técnico - Informática Para Todos" tornando-se o seu administrador e criador de conteúdos.

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